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BOAS VINDAS!

Olá, visitante!   Dou-lhe as minhas boas vindas, quem quer que seja. Neste blog – que procura ser muito simples – ofereço um pouco de tudo: histórias da vida real, contos de ficção, reflexões sobre o caminho dos humanos, poesia, desafios para o exercício do bem em um sério compromisso com a cidadania responsável e a democracia.   Não sei quem vc é, mas espero que o conteúdo dele lhe seja proveitoso para o viver cotidiano, independentemente de quem seja, do que pense, do que creia, de sua idade, sua formação escolar ou acadêmica, seu sexo, sua profissão, suas preferências, sua visão de vida, seu estado civil, sua nacionalidade, sua religião, sua filosofia, seus muitos ou poucos bens, seus status social, sua saúde, seus muitos ou poucos dons...   Estas postagens não estão programadas para serem publicadas em datas específicas. Elas irão aparecendo aqui, pouco a pouco, à medida que sejam redigidas. Venha visitar-me de quando em quando... Se vc quiser ser avisado de uma nova postagem, envi

Onoda-san vai visitar seu túmulo!

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E tinha todo direito. Ele havia sido declarado desaparecido e morto em 1959 e sua família havia construído o simbólico monumento, certa de que ele havia morrido mesmo!  Hiroo Onoda, filho de Tanejiro e Tamae Onoda, era um jovem japonês nascido em Kainan, Wakayama, em 19 de março de 1922. Aos 17 anos ele foi trabalhar em uma empresa comercial em Wuhan, na China ocupada pelos japoneses desde 1938. Aos 20 anos de idade, já um tenente no exército, Hiroo foi convocado para servir em uma difícil missão: desenvolver uma atividade de guerrilha e ser um espião em Lubang, uma ilha 93 milhas a sudoeste de Manila, nas Filipinas, em plena Segunda Guerra Mundial. Sua missão era tudo fazer para impedir que os americanos a tomassem. Desembarcou ali em 26 de fevereiro de 1944, devendo juntar-se a outros soldados e oficiais japoneses que já se encontravam por lá e liderá-los. Entre suas ordens estavam destruir o porto e o campo de aviação ali existente. O jovem tenente Onoda As ordens de seu super

O que aconteceu àquela gente?

Minhas leitoras e meus leitores. Não estou falando das pessoas mortas pela Covid. Esta é outra história cuja veracidade infelizmente jamais poderá ser comprovada. Primeiro, porque terá ocorrido há mais de três quartos de século. Segundo, porque seus quatro principais personagens não se conheciam, viviam sem contato entre si e não teriam não teriam como confirmar estes detalhes. Mas o melhor é eu contar logo o que aconteceu à senhora Sumiko e aos senhores Yoshikazu, Shigeo e Makoto.   (Segunda feira, 6 de agosto de 1945, 7h 45min.)   O trabalho de Sumiko deixava-a bastante amolada. Não tanto porque a cansasse fisicamente ou porque de alguma forma a prejudicasse. Simplesmente por ser monótono. Era sempre a mesma coisa: juntava os dois terminais vermelhos, prendia-os um ao outro na posição certa, colocava o fio de solda sobre eles e, com o soldador, ligava-os para não se soltarem mais. Seria alguma coisa interessante de fazer, claro, mas apenas de vez em quando. Montar um rádi

Por que seu Levi fugiu da Igreja?

O culto do domingo à noite começava oficialmente às 19 horas na Assembleia dos Testemunhas Fieis. Apesar do horário combinado entre o missionário-pastor Antero e a congregação na pequena vila de Capão Dourado, grande parte dos crentes por variadas razões nunca chegava no horário certo. Muitos vinham de longe, das roças da vizinhança. E os mais pontuais tinham um costume ruim: eles começavam a encher a capelinha a partir dos últimos bancos. Ela só chegava a ficar razoavelmente cheia por volta das 20 horas. Vamos tentar entender o problema. A despeito de ser uma pessoa boníssima, humilde e de procurar atender às necessidades de suas ovelhas visitando-as em suas casas, algumas das características do pregador eram complicadas. Sua voz era bem fraquinha, meio rouca, e era difícil para as pessoas acompanhá-lo. Muitas vezes mal dava para se entender o final das frases de seus sermões. Algumas pessoas diziam que ele não era muito “espiritual”, sem contudo explicarem realmente o sentido desta

Não me deixe morrer, doutor, não me deixe morrer...

Você pode chamá-lo “John Doe”. Assim como no Brasil há o “Zé Mané”, nos Estados Unidos e no Reino Unido existe este pseudônimo generalizado se o nome verdadeiro de uma pessoa precisa ser resguardado por alguma razão ou se for realmente desconhecido.  Era o caso daquele indivíduo.   Como podia prever que em 2020 uma pandemia varreria todos os continentes e chegaria à Califórnia onde morava? O fato é que como milhões de outras pessoas, ele também havia sido contaminado pela Covid-19. Era um homem corpulento, já maduro. O uso abusivo de metanfetamina, no entanto, tinha cobrado seu preço normal. John tinha uma aparência envelhecida e havia perdido todos os dentes. Ao chegar ao hospital, foi tirado da ambulância para ser atendido. Sofria uma forte falta de ar a despeito de já ter sido socorrido pelos paramédicos que lhe haviam ministrado oxigênio. Era uma experiência terrível. Mal podia respirar. Arfava angustiado enquanto a equipe do setor de emergência se preparava para atendê-lo. Com u

Afinal de contas, Papai Noel existe?

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Este foi um editorial escrito por Francis Pharcellus Church , publicado no The Sun , de Nova York, no dia 21 de setembro de 1897, em resposta à menina Virginia O’Hanlon, então com 8 anos de idade. Ela nasceu em 1889 e faleceu em 1971. Você talvez não concorde com o que ele disse. Mas que resposta você daria a esta criança frente a uma dúvida que balançava sua fé na vida e sua certeza do amor das pessoas ao seu redor? ooooooooOOOOOOOoooooooo É um prazer responder imediatamente – e assim destacar a carta abaixo – expressando ao mesmo tempo nossa grande satisfação por podermos contar sua fiel autora entre os amigos do The Sun : - “Prezado editor: eu tenho 8 anos de idade. Algumas de minhas amiguinhas dizem que Papai Noel não existe. Papai me disse: se você vir isto no The Sun, então assim é. Por favor, diga-me a verdade: existe um Papai Noel? Virginia O’Hanlon -  115 W, Rua 95.” -Virgínia, suas amiguinhas estão enganadas. Elas foram afetadas pelo ceticismo de nossos tempos incrédu

“Por que ele não festeja o Natal?”

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Anushka tinha seus 16 anos e morava em Ayodhya, na Índia. Ela queria saber de seu pai por que o idoso Sr. Shareef não festejava o Natal, como sua família e outros vizinhos cristãos. O Sr. Manoj já havia lhe explicado uma vez que o nascimento de Jesus não era tão importante para os seguidores de outras religiões. O velhinho era muçulmano e, portanto, o Natal para ele era um dia como qualquer outro. Para ele, a Bíblia – apesar de reconhecida como um livro a ser respeitado – não tem a mensagem fundamental que está no Corão,  que ele acredita – como todos os muçulmanos – ter vindo diretamente de Alah. Isto não fazia sentido para Anushka. Jesus não era aquele que havia ensinado tanto sobre o amor? Por que não festejar o seu nascimento? Foi preciso que seu pai lhe contasse uma história verdadeira. Ela precisava conhecê-la. O Sr. Shareef, cujo primeiro nome é Mohamed – tal como o do profeta maior do Islam – tinha um filho chamado  Mohamed Rais. Aos 25 anos de idade, ele trabalhava como qu

A mulher que não parava de cuspir...

  Vocês precisam conhecer a Creusa, uma vizinha que tive no interior de Goiás. Desde o começo da gravidez sua cunhada, Geralda, começou a padecer um enjoo horrível. Então pegou uns modos muito feios, muito deseducados! O de ficar cuspindo a toda a hora! A cada meia dúzia de palavras ela precisava parar para cuspir! Tinha até um lenço ao alcance da mão para ir limpando a boca o tempo todo. A coisa começou a ficar complicada. O maridão, sujeito truculento, já estava ficando muito bravo com aquilo: – Você não fica com a boca seca de tanto cuspir? Não aguento ver você com este costume estúpido. Vou levar você ao médico para ele ver isso! Irrita demais! Ele era já estava muito nervoso e parecia que – ele era um tipo muito violento – iria tomar uma atitude agressiva. Creusa havia percebido a proximidade de uma crise conjugal em crescimento e havia dito à amiga que precisava parar com este hábito. Muito abatida, a moça dizia que já havia tentado várias vezes, mas não conseguia interro